Thursday, December 21, 2006

Relação de deputados e senadores que não merecem seu voto

Relação de deputados e senadores que foram fervorosamente a favor do aumento vergonhoso dos deputados:
- Cortesia do Válber Almeida

Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado:
Tel.: (61) 3311-2261 - renan.calheiros@senador.gov.br

Ney Suassuna (PB), líder do PMDB:
Tel.: (61) 3311-4345 - neysuassun@senador.gov.br

Ideli Salvatti (SC), líder do PT:
Tel.: (61) 3311-2171 - ideli.salvatti@senadora.gov.br

Demóstenes Torres (PFL-GO):
Tel.: (61) 3311-2091 - demostenes.torres@senador.gov.br

Tião Viana (PT-AC):
Tel.: (61) 3311-4546 - tiao.viana@senador.gov.br

Efraim Moraes (PFL-PB):
Tel.: (61) 3311-2425 - efraim.morais@senador.gov.br

Aldo Rebelo (PCdoB-SP), presidente da Câmara:
Tel.: (61) 3215-8015 - dep.aldorebelo@camara.gov.br

Wilson Santiago (PB), líder do PMDB:
Tel.: (61) 3215-5534 - dep.wilsonsantiago@camara.gov.br

Rodrigo Maia (RJ), líder do PFL:
Tel.: (61) 3215-5308 - dep.rodrigomaia@camara.gov.br

Miro Teixeira (RJ), líder do PDT:
Tel.: (61) 3215-5272 - dep.miroteixeira@camara.gov.br

José Múcio Monteiro (PE), líder do PTB:
Tel.: (61) 3215-5458 - dep.josemuciomonteiro@camara.gov.br

Inácio Arruda (CE), líder do PCdoB:
Tel.: (61) 3215-5582 - dep.inacioarruda@camara.gov.br

Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder do governo:
Tel.: (61) 3215-5706 - dep.arlindochinaglia@camara.gov.br

José Carlos Aleluia (PFL-BA), líder da minoria (oposição):
Tel.: (61) 3215-5856 - dep.josecarlosaleluia@camara.gov.br

Luciano Castro (RR), líder do PL:
Tel.: (61) 3215-5401 - dep.lucianocastro@camara.gov.br

Bismarck Maia (CE), vice-líder do PSDB:
Tel.: (61) 3215-5622 - dep.bismarckmaia@camara.gov.br

Ciro Nogueira (PP-PI):
Tel.: (61) 3215-8154 - dep.cironogueira@camara.gov.br

Inocêncio Oliveira (PL-PE):
Tel.: (61) 3215-8204 - dep.inocenciooliveira@camara.gov.br

Givaldo Carimbão (PSB-AL):
Tel.: (61) 3215-5732 - dep.givaldocarimbao@camara.gov.br

Mário Heringer (PDT-MG):
Tel.: (61) 3215-5212 - dep.marioheringer@camara.gov.br

Jorge Alberto (PMDB-SE):
Tel.: (61) 3215-5723 - dep.jorgealberto@camara.gov.br

Sandro Mabel (PL-GO):
Tel.: (61) 3215-5443 - dep.sandromabel@camara.gov.br

Colbert Martins (PPS-BA):
Tel.: (61) 3215-5319 - dep.colbertmartins@camara.gov.br

Carlos Willian (PTC-MG):
Tel.: (61) 3215-5472 - dep.carloswillian@camara.gov.br

Sandra Rosado (PSB-RN):
Tel.: (61) 3215-5650 - dep.sandrarosado@camara.gov.br

Benedito de Lira (PP-AL):
Tel.: (61) 3215-5942 -

Tuesday, July 04, 2006

Desde março

Caracolis! 3 meses para conseguir achar minha senha?
Hoje finalmente a encontrei remexendo em meu armário que estava precisando de uma arrumação com urgência.
Vou demorar mais um pouquinho pra aparecer, durante minhas férias na facul, estarei viajando pra África do Sul pra visitar os parentes do meu marido.
Elimino o meu silêncio logo.

Mas... e a seleção brasileira heim? Que vexame que deram nossos jogadores. Desagradável é a enxurrada de emails falando sobre a desclassificação do brasil na copa. Não foram desclassificados porque nem jogaram, entregaram o jogo.

Eles continuam com os salários exorbitantes (que nós pagamos), passearam, fizeram compras, trouxeram muambas pros amigos e somos nós que tomamunuku.

Eles não têm vergonha na cara e nós... bem, nós continuamos a ser brasileiros.......

bitocadas e beiçoladas pra quem anda visita meu bloguinho

Thursday, March 09, 2006

Do Velho Oeste ao paraíso

Pesquisa inédita do Ipea revela quais são as cidades mais violentas do país e onde os brasileiros ainda podem viver com segurança
ISABEL CLEMENTE COM RAFAEL PEREIRA E RICARDO MENDONÇA

Viver num lugar tranqüilo, onde se sai à noite sem medo, as crianças brincam na rua e podem ir à escola de ônibus, é o sonho de toda família de cidade grande. Refúgios assim ainda existem no Brasil. Uma pesquisa inédita feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que ÉPOCA divulga com exclusividade, mapeou o país à procura das cidades mais seguras e também das mais violentas. Cruzando dados oficiais, os pesquisadores criaram um índice que mede o risco de uma pessoa ser assassinada nos municípios com mais de 300 mil habitantes. Maringá, no rico noroeste do Paraná, lidera o ranking da tranqüilidade. Serra, nos arredores de Vitória, é a campeã da violência.

Maringá e Serra surgiram no cenário nacional, na segunda metade do século passado, como terras de oportunidade. A população de ambas as cidades se equivale, mas seus perfis tão opostos traduzem com perfeição os contrastes nacionais. Serra é o expoente de um grupo de cidades que circundam as capitais e, ao longo das últimas décadas, tornaram-se as áreas de maior risco do país. Lá, segundo a estimativa do Ipea, de cada 100 mil habitantes 97 têm chance estatística de ser assassinados em um ano. Maringá, ao contrário, parece um pedaço do paraíso, quando comparada à maior parte das cidades brasileiras. Enquanto a taxa de risco média no país é de 35,52 pessoas assassinadas num grupo de 100 mil habitantes, em Maringá essa relação cai para 7,94 por 100 mil. Como a cidade tem pouco mais de 300 mil moradores, o índice mostra que, a cada ano, 24 deles correm o risco de ser vítimas de homicídio. Na chacina de Vigário Geral, ocorrida em 1993, no Rio de Janeiro, foram mortas 21 pessoas numa noite.

Para construir o índice que mede o risco de assassinatos, os pesquisadores do Ipea trabalharam com dados do Censo 2000 do IBGE e com os últimos registros de óbitos do Ministério da Saúde para verificar se a vulnerabilidade social explicava as altas taxas de assassinato. Em 95% dos casos, a resposta foi sim. Padecem sob as piores taxas de risco as cidades mais desiguais, com mais crianças fora da escola, mais mães adolescentes e onde as populações têm as piores condições de habitação. ''As pessoas tendem a procurar um culpado, polícia, renda ou desemprego, mas há um processo socioeconômico alimentando essa espiral'', afirma o economista Daniel Cerqueira, autor do estudo ao lado de Waldir Lobão e Alexandre Carvalho. A taxa de risco medida pelo Ipea se aproxima do número de assassinatos registrados, embora não seja a mesma coisa. Para reduzi-la, os pesquisadores do Ipea sugerem a concentração dos investimentos nas seis maiores regiões metropolitanas do país. Só isso já faria a taxa nacional de homicídios cair 14%.

A façanha de Maringá, a 428 quilômetros de Curitiba, tem explicações concretas. Ela ocupa o 67o lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e ostenta índices de escolaridade e renda maiores que a média brasileira. De acordo com a prefeitura, 100% das crianças de 7 a 14 anos estão na escola. Nos bancos universitários, há cerca de 30 mil alunos. ''Os alunos já saem da universidade empregados'', diz o historiador Angelo Priori, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). ''Só os setores de confecção, vestuário e metal-mecânico têm 4 mil vagas abertas'', conta o prefeito Silvio Barros (PP).

Ali todo mundo faz sua parte. Desde que foi criada, em 1947, Maringá segue um padrão rígido de planejamento. A prefeitura não autoriza construções em locais sem infra-estrutura completa, o que inibe a formação de favelas. Ao menor sinal de um aglomerado, a população denuncia e a prefeitura age. A sociedade civil, por sua vez, cobra o tempo todo. Semanalmente empresários se reúnem para discutir as carências de Maringá, procurando definir propostas para encaminhar ao poder público. Não por acaso, o primeiro Conselho Comunitário de Segurança do país foi criado em Maringá. Tanto nas áreas nobres como na periferia, é comum ver crianças ir desacompanhadas à escola. Ter uma vida materialmente confortável não implica riscos maiores. O empresário José Carlos Barbosa, por exemplo, vive entre Maringá e Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde tem um shopping center, mas em casa ninguém se assusta quando ele está fora. As crianças, de 10 e 8 anos, brincam à noite na rua e só não vão à escola sozinhas porque a mãe tem medo de uma avenida movimentada. ''Nunca ouvi falar de crimes violentos por aqui'', diz a professora Carla Cristiani Greghi. ''Só mudaria de Maringá se fosse para os EUA.''

Quando a pesquisa do Ipea considera somente as capitais, caem outros mitos. Florianópolis, paradigma de qualidade de vida para quem vive entre Rio de Janeiro e São Paulo, não é a mais tranqüila do país. Está em quinto lugar. A primeira do ranking é Natal, com taxa de risco de 18,59 homicídios por 100 mil habitantes. A seu favor, a capital do Rio Grande do Norte tem geografia e demografia peculiares. É 100% urbana e combina uma população relativamente pequena, 745 mil habitantes, com o segundo menor território do país na comparação entre capitais - apenas 170 quilômetros quadrados. Essa mistura facilita o investimento em infra-estrutura e também o patrulhamento policial. Entre as políticas de segurança bem-sucedidas de Natal está a parceria da polícia com cerca de 450 bugueiros que, em troca de cursos de direção defensiva, salvamento aquático e prevenção de acidentes, prestam informações constantes para a polícia sobre qualquer atitude que julguem suspeita. Uma espécie de tolerância zero potiguar. Uma tartaruga morta numa praia, por exemplo, pode ser indício de crime ambiental. Um boato de vingança ouvido num bar da periferia pode dar início a uma investigação maior. Ainda assim, a criminalidade na cidade começa a dar sinais consistentes de crescimento. Em números absolutos, os homicídios saltaram de 74 em 2000 para 139 em 2003. O prefeito Carlos Eduardo Alves (PSB) acredita que isso é resultado do forte processo de migração enfrentado pela cidade, principalmente a partir dos anos 90, e do grande número de turistas que chegam ao município. ''Natal já recebe 1,5 milhão de turistas por ano. E desde 1996 mais de 100 mil pessoas vieram morar aqui. É evidente que isso acaba tendo influência negativa na segurança'', diz.

Em São Paulo, no Rio e em Belo Horizonte, a chance, num ano, é que de 47 a 48 pessoas sejam mortas por grupo de 100 mil habitantes. É como se, a cada vez que o Maracanã superlotasse, 50 pessoas fossem assassinadas lá dentro.

A capital mais violenta do Brasil é Recife, com risco de morte de 66,38 pessoas por 100 mil habitantes. O Estado inteiro não está em boa situação: em Pernambuco, 11 pessoas são assassinadas todos os dias. Em Jaboatão dos Guararapes, vizinha à capital, a taxa de risco é ainda mais elevada: 88,35. E em Olinda, Patrimônio Cultural da Humanidade, o índice já bate a incrível marca de 95,29. ''A vítima preferencial dessa estatística é o jovem de 15 a 24 anos. É preciso colocar esse assunto na agenda política urgentemente, pois qualquer medida vai demorar a apresentar resultados'', diz o coordenador do escritório da Unesco no Recife, Julio Jacobo.

Em Serra, no Espírito Santo, líder entre as cidades mais violentas, só nos dois primeiros meses de 2005 foram registradas 63 mortes violentas - mais de uma por dia. Sem bairros de classe média, a cidade cresceu desordenadamente. Em 1960, era um pacato município rural de 9 mil habitantes. Com a chegada da Companhia Siderúrgica Tubarão, em 1976, começou o inchaço: em dez anos, a população pulou para 200 mil, mas os serviços básicos não acompanharam. Serra tem quase 400 mil habitantes, mais gente que Vitória, a capital. D.F., de 13 anos, morador de Serra, é um típico fruto desse ambiente perverso. Do pai, um ''matador'' morto por policiais, herdou o nome e a vocação para o crime. Há dois anos, foi preso pela primeira vez. "Um dia perco a cabeça e mato o cara que me colocou lá", ameaça. "É só chegar na boca-de-fumo que arrumo a arma."



Para ter uma idéia do que significa esse índice de criminalidade no Espírito Santo, compare-se com Buenos Aires, onde vivem cerca de 3 milhões de habitantes. A capital argentina registrou 9,9 homicídios por 100 mil habitantes em 2003, dois anos depois do desastre econômico que deixou quase metade da população abaixo da linha de pobreza. Bogotá, capital da Colômbia, por muito tempo tachada como um dos lugares mais perigosos da América Latina por causa da ação da guerrilha e dos narcotraficantes, registrou nos últimos anos taxas de 20 mortos por 100 mil habitantes - essa relação já foi de 80 por 100 mil, ainda assim inferior aos números das quatro cidades brasileiras mais violentas.

"Mata-se com muita facilidade no Brasil. Estamos falando de uma hipercriminalidade. As taxas são absurdas e têm a ver, de um lado, com a vulnerabilidade socioeconômica das famílias e, de outro, com a impunidade'', diz o economista Daniel Cerqueira, um dos autores do estudo. A violência sem controle no Espírito Santo, estimulada nos últimos anos pela atuação de grupos de extermínio comandados muitas vezes por autoridades como o ex-deputado José Carlos Gratz, levou os governos federal e estadual e a prefeitura das quatro cidades mais perigosas do Estado (Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica) a criar o Consórcio Integrado de Combate à Violência. A idéia é agir nas causas da violência com ações sociais. ''Polícia sozinha não resolve o problema", diz o secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Rodney Rocha Miranda.





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Tuesday, January 17, 2006

Nossos Formandos, Nosso Futuro

Recebi essa deselegância por email.
Como universitária e futura formanda, não posso deixar de me sentir constrangida com o ocorrido.

Para desgraça nossa, e quando me refiro a "nossa" quero dizer dos homens planeta, mais exatamente do mundo ocidental, existe uma cultura capitalista nos invadindo e tomando lugar de valores que jamais deveriam ser descartados.

Reclamam-se de políticos, de políticas externas, do poder dos "donos do mundo", das guerras...

Como brasileiros, nos sentimos ultrajados quando lemos nos jornais sobre mensalão, dinheiro na cueca, lobby de empresários, compra e venda de votos e até o horário do nosso futebolzinho é imposto por interesses de um veículo de comunicação...

Muitos fatos poderiam ser listadas aqui.

Há uma urgente necessidade do homem descobrir o que é sociedade. É preciso fazer conhecer na prática o sentido de comunidade.

Estamos perdendo tudo e rápido demais.
O que não podemos é ficar apáticos diante do falecimento de valores de moral, ética, decência, respeito, honra, caráter. Aonde foram parar esses conceitos?
Você que está me lendo agora, que nota daria a você mesmo em cada um desses tópicos?
A quantas você anda? Em que ponto de decadência você está? Quantas vezes já cometeu atos que poderiam ser categorizados como "fora dos valores"? De que lado você está?

Abaixo seguem duas cartas que deveriam rodar nosso país. E é nessa tentativa que as exponho aqui.
A primeira, que me deixou envergonhada, é de formandos da Faculdade Estácio de Sá, em Santa Catarina.
A segunda é a resposta do Professor Rubens Araújo de Oliveira, que recebe aqui os meus efusivos parabéns pela lição. Talvez tenha sido essa, a melhor lição que os formandos tenham recebido.
Nos resta torcer para que tenham aprendido.
Aos pais desses e de muitos outros jovens, fica aí o alerta. Esta é a nossa juventude, é o nosso futuro. Olhem o que vocês estão criando para participarem das decisões de nosso país. Depois não enham com esse papo de "quero um país melhor para meus filhos e netos". Cuidem dos filhos e eduquem-os.

Agradeço a meus pais e meus avós, pela educação e a vida repleta de bons exemplos que me deram. Nessas horas que percebo o quanto ganhei com cada "não" dito por vocês, cada proibição, cada zanga, cada puxada de orelha ou palmada.
Agradeço também aos amigos que sempre me apontam meus erros e meus defeitos.
Obrigada meeeeessssssmmmoooo........ Amo todos vocês.
............................................

Os Formandos:

Excelentíssimo Dr. Professor Rubens Araújo de Oliveira

Nós da comissão de formatura 2005/2 dos cursos de Administração, Turismo, Jornalismo e GSI da faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina, vimos por intermédio desta, comunicá-lo de uma situação que nos deixa muito constrangidos e de certo modo frustados:

Há alguns meses, em visita pessoal entre os membros da comissão de formatura à Vossa Senhoria, solicitamos e fomos prontamente atendidos e correspondidos na solicitação do convite, que muito nos honraria, para homenageá-lo como Patrono das turmas acima mencionadas. Até então, também foi abordado a possibilidade de um auxílio para amenizar os custos referentes a formatura. Hoje pela manhã, fomos informados formalmente que o auxílio que poderia ser repassado aos formandos seria de R$ 1.000,00, que entendemos que esteja dentro das suas atuais possibilidades financerias.

Ao repassar esta informação, a comissão e os demais formandos ficaram em uma situação delicada em face da dificuldade em completar o orçamento. Os mesmos reagiram e sugeriram o auxílio de outra pessoa, que era também cogitado a ser homenageado, cujo valor disponibilizado amortizará o custo relativo ao local da colação de grau , pois contávamos com a disponibilidade do novo auditório da Estácio.

Então, diante desta situação extremamente complicada, nós da comissão acatamos o que a maioria dos formandos optou, que é de homenagear como Patrono a outra pessoa que fará uma contribuição mais elevada.

Gostariamos de agradecer o aceite e o comprometimento, nos desculpar pela alteração e pelo não cumprimento do convite que fora gentilmente aceito pelo senhor, mas diante dos fatos, a maioria decidiu que seria mais justo homenagear a pessoa que se propos a fazer a maior contribuição para com os formandos.

Ficamos no aguardo de um retorno do recebimento deste.

Atenciosamente;

Alex ( ADM ) / Sabrina ( TUR ) / Deise ( JOR ) / Rafael ( ADM ) / Juliana (TUR ) / Mônica( GSI ) Comissão de formatura 2005/2

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Resposta do Professor Rubens Araújo de Oliveira:

Prezados Acadêmicos da Comissão de Formatura dos Cursos de Administração, Jornalismo e Turismo 2005-2, Vocês não devem se sentir constrangidos.

Frustados sim. Constrangidos nunca! Quem sabe este constrangimento não se trata de vergonha! Ou falta de caráter! Ou ainda falta de ética! Entendo que estou "desconvidado" para ser Patrono . Em minha vida de quase 30 anos como professor, devo ter sido patrono, paraninfo, nome de turma e homenageado - dezenas de vezes. Jamais imaginei que formandos convidassem e "desconvidassem" patronos por dinheiro! Enfim, sempre há uma primeira vez para tudo.

Se eu utilizasse a mesma moeda (literalmente) é uma pena não ter sido comunicado antes... Neste caso, por idêntico critério não teria pago minha parte como "patrono" na última festinha de confraternização dos formandos.

Meus queridos ex-futuros afilhados:
Eu é que me sinto constrangido. Decepcionado. Surpreso. Triste mesmo!

Constrangido porque pensei que o convite realizado fosse uma homenagem ao Ex-Diretor Geral da Estácio pela sua capacidade de administrar e levar adiante um projeto que em cinco anos tornou-se a maior escola de administração de SC. Todos os cursos que ora estão se formando obtiveram a nota máxima de avaliação do MEC Patrono é isso: uma pessoa que os formandos entendam deva ser exemplo na área de atuação dos cursos.

Decepcionado porque pensei que nossos alunos honrassem o título de Bacharel após quatro anos muita de luta e sacrificio. Patrono é isso: uma pessoa que dignifica a profissão.

Surpreso porque jamais imaginei ter sido "comprado" como Patrono. Isto é, fui "eleito" pelos formandos somente porque iria dar dinheiro para a formatura. Patrono não é isso. Patrono não se vende.

Triste porque vejo que não consegui - após quatro anos de curso superior mudar os valores de alguns alunos da Estácio SC. Patrono é isso: uma pessoa que possui valores que prezam pela ética, moral, honra e palavra.

Sinto-me aliviado. Dormirei melhor... Não consegui comprá-los por R$ 1.000,00. Obviamente a honraria de ser patrono vale muito mais que isso.

Tivesse eu as qualidades de um patrono acima citadas - talvez me sentisse "enojado" com a situação. Como não as possuo, sinto-me aliviado em ter poupado um dinheirinho que seria gasto com pessoas das quais me envergonho ter sentido alguma consideração de relacionamento.

Assim sendo, e como não resta alternativa com muita alegria aceito o "desconvite".

Entendo que outros formandos não devem compartilhar da mesma opinião dessa Comissão. À estes desejo sucesso e sorte.

À Comissão de Formatura e aos outros que trocaram o patrono por dinheiro o meu desprezo. Seguramente a vida lhes ensinará o que a faculdade não conseguiu!

Por último, desejo à todos a felicidade da escolha de um Patrono bem rico! Que ele possa pagar todas as despesas e contas... Seguramente a maior qualidade do homenageado.

Que tenham uma excelente formatura. Estarei lá - presente na qualidade de professor da Estácio. Digam ao acadêmico orador - que em seu discuro não fale em qualidades dignas do ser humano. Muito menos em decência, honra, moral e ética. Se assim o fizer - irei aparteá-lo e chamá-lo de mentiroso!

Atenciosamente,
Prof. RUBENS OLIVEIRA, Dr Ex-futuro Patrono dos Cursos de Adm, Jor e Tur da Estácio de SC


Resta-nos uma dúvida: Quem aceitou ser Patrono do raciocínio dessa turminha?


Bjks